Sua empresa está no Porta dos Fundos? Episódio 3 – Profissionalismo

Este é o terceiro artigo da série: “Sua empresa está no Porta dos Fundos?”. O tema deste mês é: Profissionalismo. Quem não leu os outros artigos, ao final deste encontram-se os links para acessá-los.

Usamos o termo profissionalismo para qualificar aquilo que é feito de maneira profissional, ou seja, aquilo que é feito seguindo preceitos de um determinado conjunto social.

A palavra deriva de profissional, que por sua vez deriva de profissão. Profissão, em sua raiz etimológica, vem do latim Pro “à frente (dos outros)” + Fateri “reconhecer, confessar (suas escolhas – ou preferências)”.

Desse modo, profissional é aquele que confessa sua adesão à determinado grupo (a determinada ordem) e se compromete a seguir as convenções deste. Logo, profissionalismo é o profissional ou a organização (reforço o uso da palavra “organização” pois quero me referir a toda e qualquer forma de organização societária – ongs, empresas, sociedades anônimas, associações, conselhos) que age de acordo com os preceitos estabelecidos pela sua profissão – pela sua “religião”.

Mas vamos nos divertir um pouco agora:

  1. Tatuador

As empresas, principalmente em tempos de crise, costumam optar pela contratação de profissionais mais jovens, muitas vezes recém-formados, pois estes costumam ser mais baratos. O problema é que tem um componente da valorização de um profissional que se chama experiência. Costumamos pensar no profissional em termos de suas competências, que nada mais são do que o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes (clique aqui para ler mais sobre competências), e para se obter conhecimento e, principalmente, habilidades, é preciso tempo e exposição às situações (problemas, desafios, crises, frustrações, realizações).

Claro que o jovem, o recém-formado, tem muito a contribuir – tem grande importância: imprime energia e inovação. O problema que estou tratando é expor um jovem a complexidades além das quais conseguiria suportar.

Outro ponto interessante deste vídeo é a brincadeira com os tutoriais disponíveis na internet. Realmente há muita informação, muito conteúdo, muito conhecimento na rede – tudo isso à nossa disposição, aumentando assim a pressão evolutiva nos profissionais. Eu não posso ser apenas bom, o básico já está disponível nas redes, eu tenho que ser um verdadeiro artista.

  1. Michelangelo

E por falar em ser um verdadeiro artista, vida de artista não é nada fácil. Estou usando o termo “artista” no sentido de profissionalismo, ou seja, emprego artista como sendo um profissional que se diferencia dos demais.

Muitas vezes nos sujeitamos a trabalhos mal remunerados simplesmente pelo potencial de exposição e desenvolvimento. Mas muito cuidado: não podemos nos depreciar ou se deixar abusar!

Outro ponto interessante deste vídeo é a capacidade de negociação, mais precisamente persuasão. Ele insiste, argumenta, e enquanto não apresenta o projeto não sossega.

  1. Spoleto

O vídeo do Spoleto mostra o problema da falta de profissionalismo (na verdade trata-se mesmo é da falta de educação. Este profissional não adotou nenhum sistema de agrupamento social).

Trata-se sim da falta de paciência, de respeito e atenção para com o cliente. O alerta que quero deixar é justamente esse: os profissionais que lidam diretamente com o cliente têm que ter muito, mas muito profissionalismo, afinal é ele quem paga nosso salário, não é mesmo?!?

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Bom lembrar que profissionalismo é o mínimo que se espera de um profissional, afinal, profissionalismo é atuar de acordo com as regras, normas e convenções de cada profissão, de cada cargo ou função – é algo pré-estabelecido, esperado. Seu cliente (interno ou externo) e seu chefe já criou essa expectativa.

Portanto, convido você a ir além: a superar expectativas! entregar mais do que fora convencionado, ir além, encantar – fazer de sua profissão uma verdadeira obra de arte.

Espero que tenha se divertido. Caso afirmativo, compartilhe, curta, comente! Dia 08/07 publicarei a parte 4 – tratando de Comunicação.

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