O Desconfortável Marketing Pessoal

É muito comum em nossos atendimentos de couseling e coaching encontrarmos excelentes profissionais que não se sentem confortáveis em fazer o “tal do marketing pessoal”. Eles se queixam de se sentirem pedantes – não querem parecer exibidos. Esse é um sentimento natural, normal – o problema é justamente o contrário, ou seja: profissionais arrogantes, prepotentes e exibicionistas.

Trabalhei com um profissional que todo ano inventava um grande projeto para justificar seu emprego (e salário). Seus projetos não davam em anda. Nunca se via ou se conseguia mensurar os resultados, mas quando chagava o final do ano lá vinha ele com mais uma novidade. Este profissional era um grande especialista em marketing pessoal: sabia muito bem vender suas ideias e sua imagem – bom, pelo menos por uns 5 anos.

Profissionais competentes estão cansados de assistir casos como este e sua indignação e repulsa faz com que se sintam muito mal alardeando seus feitos. E isso só complica ainda mais nosso “teatro organizacional”, pois assim sendo: bons profissionais se acanham enquanto profissionais medíocres se inflam.

Com a intenção de motivar os bons profissionais a exibirem com mais frequência suas competências e resultados, quero primeiramente separar o joio do trigo: Marketing pessoal é uma coisa, propaganda é outra; e propaganda enganosa é ainda outra coisa.

Temos que pensar o marketing pessoal como um estudo de mercado, ou seja: oferta x demanda; atributo de produtos; diferencial competitivo; estratégias de posicionamento; precificação; e, claro, propaganda, divulgação.

Nesse ponto, aproveito para indicar o vídeo do meu grande amigo (e mentor), José Antônio Rosa.

Portanto, a parte mais importante do Marketing pessoal não consiste na propaganda: se toda a estratégia de marketing for bem estudada, bem planejada e bem executada, a propaganda tende a ser facilitada. A alta gerencia, percebendo os resultados, logo atribuirá valor ao responsável – como acontece com o “boca a boca” sua imagem profissional será divulgada, além do mais, sabemos que quando se tem um bom produto, fazer propaganda fica muito mais fácil. E quando o assunto for trabalho em equipe, a coisa fica ainda mais fácil! Exultar seu time nunca soará arrogante, pelo contrário, é sinal de nobreza atribuirmos o resultado ao grupo. Ademais, mesmo que um time tenha a figura de um grande atacante, quando o sucesso acontece, todos os membros que melhor desempenharam são identificados e creditados.

Propaganda, quando se trata de marketing pessoal, nada mais é do cuidar da sua imagem, servir de exemplo e gerenciar o impacto que tem causado nas pessoas.

Se este texto te ajudou a se sentir mais confiante em divulgar suas competências, compartilhe, quem sabe assim poderemos ampliar a quantidade de bons profissionais praticando o marketing pessoal.

Deixe um comentário